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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria do Bodo
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  • Confraria Atlântica do Chá
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria das Papas de S. Miguel
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria do Maranho
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  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria da Broa de Avintes
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  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
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Know-how

Figos do Algarve

Região: Algarve.

Variantes: Figo fresco e Passa de figo.

Particularidade: Os figos frescos têm, em geral, duas épocas de produção (2 camadas): uma em maio /junho (figos lampos) e outra de fins de julho a dezembro (figos vindimos). O figo seco apresenta-se espalmado, de cor branco-pérola a amarelada.

História: A figueira é originária do Afeganistão e daí se difundiu por toda a bacia mediterrânica. Em Portugal a cultura centrou-se no litoral algarvio e na zona de Torres Novas. Em 1577, Frei João de S. José escreve que «… é bom mantimento em especial para os do Algarve que o têm já em costume». Também Silva Lopes, em 1841, refere que os figos do Algarve são muito saborosos e nutritivos e que em 1708 já se exportavam 4.500 a 6.000 toneladas para os portos do Reino e para os da Holanda, Bélgica, França e Inglaterra e se secavam ao sol 10.500 a 12.000 toneladas. Romero Magalhães refere que, em 1605, um francês de nome La Corsa teve de se comprometer a importar 16 moios de centeio para poder exportar 800 peças de figo. Pelo seu grande valor nutritivo, concentração e boa capacidade de conservação, apresentou grande interesse para «matar a fome de muita gente em períodos de crise». Durante as guerras mundiais foi exportado em grande quantidade para a Alemanha e para a América do Norte.

Uso: O figo faz parte da dieta tradicional das populações do Algarve. Fresco é consumido como entrada ou como sobremesa ou como matéria-prima para compotas e doces. Seco, é utilizado tal e qual ou integrando a riquíssima doçaria algarvia.

Saber fazer: A figueira no Algarve encontra-se inserida no pomar tradicional constituído por árvores dispersas ou consorciadas (alfarrobeira, amendoeira e oliveira). Para o figo fresco usam-se os melhores terrenos e os mais frescos, porque originam frutos de maior calibre. As árvores são podadas com cuidado e, para se obterem melhores frutos, usa-se colocar um colar nas variedades que necessitam de caprificação (este processo, também denominado de «pôr toca nas figueiras», consiste em pendurar na figueira um figo de figueira brava, onde se desenvolve um inseto polinizador para favorecer a fecundação). Para o consumo em fresco, o figo é colhido de manhã e acondicionado em cestos de cana forrados com folhas de figueira ou de videira. Para a secagem, os figos claros são colhidos de meados de agosto a fins de setembro, bem maduros (com o pé torcido). São colocados em local abrigado e exposto à torreira do sol sobre esteiras de cana, que se enrolam durante a noite para os proteger da humidade. Logo pela manha retiram-se os que atingiram o estado ideal de secagem. Antes de acondicionado, o figo é lavado, seco e prensado.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001