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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria dos Ovos-moles
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  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
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Açorda Alentejana/ Açorda à Alentejana

Características particulares: A açorda é uma sopa que é apenas escaldada. É sempre um caldo quente e transparente, aromatizado com coentros ou poejos, ou os dois, alhos pisados com sal grosso e condimentado com azeite. Dão-lhe consistência fatias ou bocados de pão de trigo, de preferência caseiro e duro.

Região: Alentejo.

Ingredientes utilizados: Pão alentejano (duro), coentros ou poejos, alho, ovos, sal, azeite e água.

Modo de preparação: Esmagam‑se os alhos com os coentros ou poejos e o sal grosso num almofariz. Coloca‑se a água ao lume, com um pouco de sal, até ferver. Quando começar a ferver, deitam‑se os ovos com muito cuidado, para não se desmancharem, e deixam‑se escalfar durante 3 a 5 minutos. Deitam‑se os coentros ou os poejos e alhos esmagados numa terrina ou tigela funda. Junta‑se o azeite, e de seguida, mistura‑se a água onde os ovos foram escalfados, ainda a ferver, ou bem quente. Regam‑se as fatias de pão alentejano, servem-se os ovos escalfados e, passados 3 a 5 minutos, está pronta a comer.

Saber fazer: A receita de açorda pode variar consoante a zona do Alentejo e pode servir-se com peixe fresco (cozido ou frito), bacalhau ou ovo (escalfado ou cozido).

Formas de comercialização: Restaurantes.

Disponibilidade do produto ao longo do ano: Durante todo o ano.

Historial do produto: A etimologia do termo “açorda” remonta ao idioma árabe. A forma clássica encontrada na literatura árabe é tharîd ou tharîda, significando “pão migado e ensopado”. O termo português “açorda” provém, no entanto, da forma dialetal do árabe andalusi, falado na Península Ibérica, thurda / çurda ou thorda / corda. Com a chegada dos muçulmanos à Península Ibérica no início do século VIII, terá chegado também a açorda, quer entre os seus hábitos culturais e gastronómicos dos árabes, quer mesmo como costume divulgado na emulação do Profeta Maomé, na reprodução da simpatia dele pelo prato em causa (Rei, 2016).
A açorda é ainda hoje o prato de referência do Alentejo. Permite poupar recursos, aproveitando o pão duro, cortado em fatias ou em cubos com uma faca, ou partido à mão, conforme o gosto.

Representatividade na alimentação local: Prato presente em qualquer casa da região.

Fonte: DGADR, com base no livro Receitas e sabores dos territórios rurais (MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local, 2013), Carta Gastronómica do Alentejo - Monumenta Transtaganae Gastronómica (Confraria Gastronómica do Alentejo, 2013) e  Rei, António (2016), A Açorda. Uma sopa de pão, da Alta Idade Média à atualidade, IEM /FCSH – Universidade Nova de Lisboa.

Foto: Cedida pela MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local