Região: Centro.
Particularidade: Doce frito, com forma de sardinha, onde são bem visíveis a cabeça e o rabo, de cor escura (castanho de cacau). Têm uma crosta de massa relativamente estaladiça e um recheio interior de cor amarela de ovo, pastoso e de homogeneidade mediana. São muito doces.
História: Trata-se de um doce de origem conventual. É uma especialidade referenciada em guias gastronómicos. Francisco Hipólito Raposo não se esquece de lembrar às pessoas que a esta terra vão fazer uma visita, que provem as Sardinhas de Trancoso.
Uso: Como guloseima, a qualquer hora do dia.
Saber fazer: Amassa-Se a farinha com azeite e água para formar uma massa de cobertura. Faz-se o recheio com o açúcar, os ovos e a amêndoa. Envolve-se o recheio na massa, dá-se-lhe a forma de sardinha, frita-se em óleo, passam-se as extremidades por chocolate quente e depois por açúcar e canela.
Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001