• Confraria do Bolo de Ançã
    Confraria do Bolo de Ançã
  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
    Confraria dos Gastrónomos do Algarve
  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
    Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
    Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
  • Confraria do Vinho de Lamas
    Confraria do Vinho de Lamas
  • Confraria do Bucho Raiano
    Confraria do Bucho Raiano
  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
    Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
  • Confraria Nabos e Companhia
    Confraria Nabos e Companhia
  • Confraria dos Ovos-moles
    Confraria dos Ovos-moles
  • Confraria Gastronómica da Madeira
    Confraria Gastronómica da Madeira
  • Confraria da Chanfana
    Confraria da Chanfana
  • Confraria da Carne Barrosã
    Confraria da Carne Barrosã
  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
    Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
    Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
    Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
  • Confraria do Bodo
    Confraria do Bodo
  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
    Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
  • Confraria Atlântica do Chá
    Confraria Atlântica do Chá
  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
    Confraria Gastronómica O Moliceiro
  • Confraria do Chícharo
    Confraria do Chícharo
  • Confraria da Fogaça da Feira
    Confraria da Fogaça da Feira
  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
    Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
  • Confraria da Lampreia de Penacova
    Confraria da Lampreia de Penacova
  • Confraria Gastronómica “O Rabelo”
    Confraria Gastronómica “O Rabelo”
  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
    Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
  • Confraria do Queijo de São Jorge
    Confraria do Queijo de São Jorge
  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
    Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
    Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
    Confraria do Queijo Serra da Estrela
  • Confraria Gastronómica do Mar
    Confraria Gastronómica do Mar
  • Confraria da Marmelada de Odivelas
    Confraria da Marmelada de Odivelas
  • Confraria Queijo do Rabaçal
    Confraria Queijo do Rabaçal
  • Confraria Gastronómica da Gândara
    Confraria Gastronómica da Gândara
  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
    Confraria da Gastronomia do Ribatejo
  • Confraria do Maranho
    Confraria do Maranho
  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
    Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
    Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
  • Confraria da Broa d’Avanca
    Confraria da Broa d’Avanca
  • Confraria Gastronómica de Almeirim
    Confraria Gastronómica de Almeirim
  • Confraria das Papas de S. Miguel
    Confraria das Papas de S. Miguel
  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
    Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
  • Real Confraria da Cabra Velha
    Real Confraria da Cabra Velha
  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
    Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
    Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
  • Confraria Gastronómica
    Confraria Gastronómica "Gastrónomos dos Açores"
  • Confraria dos Sabores da Abóbora
    Confraria dos Sabores da Abóbora
  • Confraria da Broa de Avintes
    Confraria da Broa de Avintes
  • Confraria da Castanha
    Confraria da Castanha

 

 

Trajes das
confrarias

Todos os trajes

trages

tileback_2.jpeg
DOP
Denominação de Origem Protegida
IGP
Indicação Geográfica Protegida
ETG
Especialidade Tradicional Garantida

Eventos

Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

 

 

saber fazer

Ginja de Óbidos

Região: Lisboa e Vale do Tejo.

Outras denominações: Ginjinha de Óbidos.

Variantes: Ginja com elas (licor com as ginjas) e ginja sem elas (apenas licor), por vezes aromatizado com baunilha ou com um «pau» de canela.

Particularidade: Licor de sabor forte, intensamente perfumado com o sabor especial e agridoce das ginjas.

História: Acredita-se que a sua origem remonta ao século XVII e possa ser o resultado da pesquisa de algum frade alquimista que, no culto culinário e afins, fértil nos diversos conventos que existiam na região, tenha tirado partido das grandes quantidades de fruto existentes e tenha chegado ao apuramento do licor hoje conhecido. Não levou muito tempo até que a fórmula do licor fosse difundida e desde logo os Obidenses começaram a confecioná-lo competitivamente, a nível familiar, fazendo questão em presentear os mais ilustres hóspedes com a melhor ginja. Com o despertar de Óbidos para o turismo, há cerca de 30 anos, um contador nato de histórias e de grande visão comercial, de seu nome Montez, abriu o primeiro bar da vila, que cedo se transformou no ponto de encontro de uma classe abastada, tendo a ginja sido catapultada para o circuito comercial como bebida da casa. Com o decorrer do tempo abriram-se novos bares e começou então a competição entre eles pela posse da melhor ginja. Mais ou menos alcoólica, mais ou menos doce, mais ou menos ácida, a Ginja de Óbidos é um ex libris da vila de Óbidos que empresta fama às célebres «noites de Óbidos». Cita-se, a título de curiosidade, uma receita fantasiosa que tornou o licor famoso. «Colocam-se dentro de um castelo rodeado de muralhas, os seguintes ingredientes: 11 igrejas; um número significativo de casas caiadas de branco com as barras de várias cores; umas quantas chaminés mouriscas; 2 dúzias de ruas empedradas; 1/2 dúzia de largos e um pelourinho. Mexe-se continuadamente, vai-se polvilhando com flores. Após criar uma certa consistência, adiciona-se um conjunto de tradições que baste e uns quantos atos históricos a gosto. Agita-se finalmente muito bem e deixa-se repousar durante oito séculos. Deve beber-se no local próprio, com elas ou sem elas, à temperatura ambiente.»

Uso: Como aperitivo ou digestivo, a qualquer hora do dia ou da noite.

Saber fazer: Sendo confecionada por particulares e cada um guardando o seu segredo, apenas se pode indicar o seguinte: leva ginjas bem maduras, provenientes da região — em especial da vila Sobral da Lagoa — açúcar e aguardente de muito boa qualidade.

Fonte: Produtos tradicionais portugueses, Lisboa, DGDR, 2001