• Confraria do Queijo de São Jorge
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Confraria dos Ovos-moles
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria Atlântica do Chá
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
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  • Confraria Gastronómica do Mar
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
    Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria da Fogaça da Feira
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  • Confraria Gastronómica “O Rabelo”
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria da Carne Barrosã
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
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  • Confraria Gastronómica da Madeira
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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saber fazer

Inhame da Madeira

Região: Região Autónoma da Madeira.

Particularidade: Planta alimentar cuja parte comestível é o rizoma.

História: Esta planta, da espécie Colocasia antiquorum, goza desde os tempos mais remotos de reputação de planta alimentar e parece ter sido introduzida na Madeira por volta de 1640. O inhame teve, outrora, largo consumo na ilha, sendo um dos alimentos comuns e utilizados diariamente, na época própria, pela população rural. Daí que fosse chamado o «maná desta terra» conforme inscrição de 1710 numa mesa estilizada com tampo de ardósia e incrustações coloridas, existente na sacristia da Igreja de S. Pedro no Funchal. No catálogo Cousas e Lousas das Cozinhas Madeirenses vem referido um relato de George Forster (companheiro de James Cook numa das suas expedições científicas) sobre a Madeira da segunda metade do século XVIII, no qual se pode ler: «... onde quer que exista uma superfície plana nos sítios mais altos, os indígenas fazem plantações de inhame... As suas folhas servem de alimento aos porcos e os camponeses utilizam as suas raízes para a sua própria alimentação».

Uso: Constitui um prato tradicional preferido durante a Semana Santa. O inhame branco come-se cozido, acompanhado de peixe, ou como sobremesa com mel-de-cana sacarina; também é usual o consumo do inhame frito. O inhame vermelho é utilizado em sopa, a qual leva também carne de porco, couve e feijão, e é muito procurada no Funchal. As folhas e os talos são usados para a alimentação dos porcos.

Saber fazer: Os inhames brancos dão-se nos terrenos mais húmidos, sendo arrancados de 2 em 2 anos produzindo, deste modo, rizomas grandes que chegam a atingir 2 ou 3 kg. Os vermelhos preferem os terrenos secos, originando rizomas pequenos que se retiram da terra uma vez por ano, na Primavera. Para os cozinhar põem-se os inhames de molho, preparam-se e cozem-se. Usualmente as mãos costumam ficar a «comer» (com picadas e comichão). No campo o inhame é cozido com menos água e por vezes coberto com feteiras (feto bravo) em vez de um pano.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001