• Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria da Broa de Avintes
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria Atlântica do Chá
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Confraria dos Ovos-moles
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  • Confraria Gastronómica da Madeira
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria do Bodo
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  • Confraria do Maranho
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria Gastronómica do Mar
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  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
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  • Confraria da Fogaça da Feira
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria do Bolo de Ançã
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
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  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria do Queijo de São Jorge
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  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
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  • Confraria da Chanfana
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria do Chícharo
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
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  • Confraria Gastronómica “O Rabelo”
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria das Papas de S. Miguel
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria da Carne Barrosã
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
    Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”

 

 

Trajes das
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Todos os trajes

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Denominação de Origem Protegida
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saber fazer

Broa de Avintes

Região: Norte.

Particularidade: Pão de mistura de farinha de milho branco e de centeio, de cor escura, ligeiramente húmido, quase sem côdea e com gosto específico. Tem o formato de um cilindro convexo na parte superior.

História: O fabrico de pão de milho em Avintes deve-se ao rei D. Dinis (1261-1325) quando o monarca proibiu a cozedura de pão no Porto «… as padeiras de trigo para Valongo e as de milho para Avintes». Contudo, o fabrico da atual Broa de Avintes só é citado pela primeira vez num Alvará datado de 16 de setembro de 1563: «… fossem obrigadas a dar o pão cozido necessário ao povo; e do preço e peso da postura que para isso fizessem, principalmente de pão de milho e centeio...». Também num ofício datado de 12 de dezembro de 1811 se refere: «... porque os padeiros e padeiras da cidade de Avintes e outros distritos... vendendo pão desta qualidade sem peso determinado e por preço arbitrário...». É um «... pão santo e bendito, símbolo da paz, pioneiro da alegria, apóstolo do amor, criador e fomentador de civilizações». Antes de barrada a porta do forno, a padeira empunha a pá e com ela traceja, em largo gesto, o Sinal da Cruz e pronuncia, dentro dos tradicionais ritos, estas palavras litúrgicas: «Deus te acrescente dentro do forno e fora do forno como pelo mundo todo!». Em publicação bem mais recente pode ler-se: «A freguesia (de Avintes) é conhecida pelos seus costumes e tradições, de que se destacam a famosa broa feita de farinha de milho com um pouco de centeio para a adocicar e tornar mais morena».

Uso: Esta broa é consumida para acompanhar a comida ou constituindo pequenas refeições com vinho e chouriça, linguiça, caldo verde e sardinhas. A freguesia de Avintes organiza anualmente, desde 1989, a Festa da Broa.

Saber fazer: Colocam-se as farinhas na amassadeira e junta-se a água, o sal e o fermento. Amassa-se muito bem e com o auxílio da rapadeira junta-se a massa fazendo uma cruz de modo a dividi-la parcialmente em quatro. Abafa-se a massa com mantas e deixa-se levedar. Quando lêveda, enforma-se em tigelas ou escudelas. Vão ao forno de lenha, muito juntas, o que vai dar como resultado a pouca ou nenhuma existência de côdea.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001