• Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
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  • Confraria dos Ovos-moles
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  • Confraria da Broa de Avintes
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  • Confraria do Queijo de São Jorge
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
    Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
  • Confraria do Bolo de Ançã
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
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  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
    Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria Atlântica do Chá
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  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
    Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria Gastronómica “O Rabelo”
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  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria da Fogaça da Feira
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria do Bodo
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria da Carne Barrosã
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  • Confraria Gastronómica do Mar
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  • Confraria Gastronómica da Madeira
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria da Chanfana
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
    Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria das Papas de S. Miguel
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  • Confraria do Chícharo
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria do Maranho
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Confraria Gastronómica
    Confraria Gastronómica "Gastrónomos dos Açores"

 

 

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saber fazer

Banana da Madeira

Região: Eegião Autónoma da Madeira.

Particularidade: Fruto de cor amarela, de comprimento relativamente pequeno e de sabor agradável e característico, muito doce.

História: Eduardo Pereira (1939) refere que a introdução da bananeira deve datar de meados do século XVI. Já em 1552, Nichols, um viajante inglês que esteve na Madeira, refere a existência desta cultura (provavelmente a bananeira da terra Musa sapientum L.). Menezes (1910) considera que terá sido no século XVII que a cultura começa a ter um certo incremento. Silva (1946) refere a introdução da bananeira «Anã» - Musa acumínata Cola AAA - em 1842, originária de Demerara. Referência semelhante é feita por Pereira, nas Ilhas de Zargo, mas indicando como origem a China. Em 1911, exportaram-se 550 toneladas. É uma das principais riquezas da Madeira. As suas qualidades naturais vão-lhe conferindo uma fama quase universal.

Uso: É consumida tal e qual, a qualquer hora do dia, sendo muito apreciada como sobremesa, a acompanhar uma fatia de queijo de ovelha. É indispensável ao fabrico do licor de banana e integra alguns pratos da gastronomia local. Atendendo à sua doçura e facilidade de deglutição, são normalmente muito apreciadas pelas crianças, sendo tradicional a merenda preparada com Banana da Madeira, bolacha e sumo de laranja.

Saber fazer: Cultura muito exigente em calor e humidade, sendo a sua atividade fortemente reduzida a temperaturas inferiores a 16 °C. É esta a razão pela qual os bananais da Madeira se situam na costa mais quente, virada a sul, até aos 200 a 250 m de altitude. Os acentuados declives da ilha obrigaram a que o terreno fosse armado em «socalcos» ou «poios». A bananeira é muito exigente em água, pelo que deve ser instalada em terrenos irrigáveis, sendo necessária a rega no Verão, o que implicou a construção de extensos canais de rega - as chamadas «levadas» (porque levam a água). As adubações tradicionais são realizadas 2 a 3 vezes por ano, fazendo-se também uma cava anual para enterro do estrume. Ao longo do ano fazem-se a limpeza (corte das folhas secas), a tutoragem (apoio das plantas com cachos por meio de estacas que lhes permitam resistir ao peso e ao vento) e a seleção do rebento (anualmente é selecionada a planta – filho - que irá entrar em produção, sendo as restantes cortadas). A colheita dos cachos é feita ao longo do ano, com incidência principal nos meses de Verão. Os «cachos» são colhidos no estado de maturação adequado para que os frutos cheguem aos locais de consumo em boas condições. Antes do transporte, os «cachos» são cortados em «pencas» e embalados em caixas de cartão. As plantações novas são efetuadas entre abril e junho, sendo normal poder fazer-se a primeira colheita 16 a 19 meses após a plantação.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001