• Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Confraria da Fogaça da Feira
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  • Confraria do Bodo
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria Gastronómica “O Rabelo”
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria Gastronómica da Madeira
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria Gastronómica do Mar
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Confraria Nabos e Companhia
    Confraria Nabos e Companhia
  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
    Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
    Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
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  • Confraria do Bolo de Ançã
    Confraria do Bolo de Ançã
  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
    Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
    Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
  • Confraria dos Ovos-moles
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
    Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
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  • Confraria da Carne Barrosã
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria da Broa de Avintes
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  • Confraria das Papas de S. Miguel
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  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria da Chanfana
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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saber fazer

Cereja de Penajóia

Região: Norte.

Outras denominações: Cereja do Douro.

Particularidade: Cereja vermelha, precoce, com ótimas propriedades organoléticas.

História: A cultura da cereja no Vale do Douro é ancestral, como testemunha um documento de 1531 em que Rui Fernandes, tratador das terras de el-rei D. João III, comunica a D. Fernando, bispo de Lamego, a existência de «… muitas e muy fermosas cereias que vem vender a esta cidade, as quais cereias começam em abril e acabam em setembro. As cerejas começam na Ribeira do Douro no mês de abril até maio; e acabado Maio, começam as desta cidade que é terra temperada, em meio e duram até todo o junho». É também muito antigo o ditado: «Que faz o teu pai em maio? Come cerejas ao borralho.» Pedro Augusto Ferreira, bacharel em Teologia e abade de Miragaia, nascido a 14 de novembro de 1831, refere: «… Penajóia - a minha terra natal, freguesia do concelho de Lamego, bem conhecida como terra das cerejas... são além disso as mais temporãns do Douro todo».

Uso: É um costume muito antigo ir à Feira de Santa Cruz, que anualmente se realiza em Lamego, ou à festa do 4° domingo de maio em Santa Maria de Carquere, para comprar as «rocas de cerejas» (cachos de cerejas presas pelo pedúnculo a uma cana, ficando o conjunto com o aspecto de rocas de fiar).

Saber fazer: Penajóia é considerada uma «... aldeia de casas brancas dispersas nos geios das vinhas e entre os melhores pomares de cerejeiras de Portugal». As variedades regionais de Prunus avium acima descritas são cultivadas em sequeiro, a uma altitude de 350 m em solos xistosos. O compasso usual é de 4,5x2 m mas varia consoante o porta-enxertos utilizado. A cerejeira também pode ser plantada em bordadura de campos ou associada à vinha. A época de maturação dos frutos inicia-se a partir de 15 ou 25 de abril, consoante o tempo, e vai até junho com um pico de maturação em meados de maio, altura da Festa da Cereja em Penajóia. O modo de produção é o característico desta cultura, com a particularidade de praticamente não necessitar de tratamentos fitossanitários devido às boas condições edafo-climáticas existentes na região.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001