Broas de Espécie

Descrição: Bolos fabricados com amêndoa pelada e ralada, pinhões, açúcar, gemas, claras e farinha até tender. Têm cerca de 5 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura.

Região:Lisboa e Vale do Tejo.

Particularidade: Bolos de forma elíptica, muito pequenos, cozidos sobre obreia, de cor dourada e polvilhados com grangeia.

História: Doce típico do Natal, a sua receita pode variar conforme o fabricante, pois nesta altura quase todas as pastelarias o fabricam. Na verdade, o nome de «broa» só é rigorosamente aplicável às que são fabricadas com farinha de milho (caso das Broas Castelar) mas, por semelhança de forma, chama-se também broas a estes bolos. As suas dimensões são, no entanto, mais pequenas que as das broas de farinha de milho. São sempre preparadas com antecedência para poderem secar.

Uso: Como guloseima e sobremesa, na altura do Natal.

Saber fazer: Faz-se uma calda de açúcar em ponto de cabelo e juntam-se as amêndoas e os pinhões ralados. Deixa-se arrefecer, adicionam-se os ovos (gemas e claras) e leva-se a cozer. Deixa-se esfriar, tendem-se broas muito mais pequenas que as Broas Castelar e levam-se ao forno sobre folhas de obreia. Separam-se as broas, pincelam-se com ovo e polvilham-se com grangeia.

Fonte: Produtos tradicionais portugueses, Lisboa, DGDR, 2001