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saber fazer

Alcomonias

Características particulares: Doce único pela sua composição e sabor peculiares, de origem arábe, feito com produtos abundantes na região de produção: farinha de trigo, mel e pinhões.

Região: Alentejo.

Ingredientes: Farinha de trigo peneirada, mel ou açúcar amarelo, água, pinhões.

Modo de preparação: Coloca‑se a farinha de trigo num tabuleiro e leva‑se ao forno a torrar. Leva‑se a água ao lume com o mel ou o açúcar amarelo. Quando estiver quase a ferver, adicionam‑se os pinhões. Deixa‑se ferver por 15 minutos. Adiciona‑se, então, pouco a pouco, a farinha torrada, mexendo sempre com uma colher de pau. Quando a massa ficar ligeiramente grossa, com uma certa consistência, estende-se muito bem sobre uma mesa polvilhada de farinha, com a ajuda de um rolo, até ficar uniformizada e com a espessura desejada. Corta‑se em pequenos losangos e deixam‑se secar ao ar.

Saber fazer: Ao cortar a massa em feitio de losangos, não se deve deixar arrefecer a mesma, para os pinhões não caírem. Em vez de farinha de trigo, tradicionalmente utilizava-se farinha de rolão. O rolão é uma farinha grosseira e escura, feita do episperma e perisperma da semente do trigo. Obtém-se, passando a farinha de trigo com farelo por uma peneira de malhas largas (Vilhena, 2000).

Formas de comercialização: Feiras tradicionais e pastelarias.

Disponibilidade do produto ao longo do ano: Durante todo o ano.

Historial do produto: Tudo leva a crer que a origem das Alcomonias remonta ao período de ocupação árabe, quer por se apresentar em forma de losango, quer pelos ingredientes usados e principalmente pelo seu nome “Alcomonia”. Confecionadas com uma massa obtida a partir de farinha torrada, pinhão e mel, são um doce com uma longa tradição e a sua presença não se restringiu ao Alentejo. Encontra‑se já o vocábulo “alcomonia” registado em documentos quatrocentistas para referir um bolo ou doce romboidal e também como termo utilizado no Minho para designar um tipo de doçaria preparada com mel. Também há notícia da sua venda ambulante em Lisboa, pela “preta do mexilhão” que também vendia gergelim e alcomonias.

Representatividade na alimentação local: Doce associado a Santiago do Cacém onde costuma aparecer em dias festivos, sobretudo na Feira do Monte e na Feira de Santo André, no dia 30 de Novembro.

Fonte: DGADR, com base no Receitas e Sabores dos Territórios Rurais, MINHA TERRA, 2013 e em Vilhena, Maria da Conceição (2000), “Reminiscências árabes na doçaria portuguesa – As alcomonias”, ARQUIPÉLAGO-HISTÓRIA, 2ª série, IV - N.º 2, pp. 625-634.

Foto: Cedida pela MINHA TERRA – Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local.