Região: Lisboa e Vale do Tejo.
Particularidade: Bolo em forma de pequeno tronco de cone, de cor castanho-amarelada, com sabor a baunilha.
História: Contrariamente ao que é usual em Portugal, a história deste bolo não provém da tradição conventual. A sua criadora, a Sr.ª D.ª Zélia Fortunato Pereira, baseou-se na sua própria imaginação e no seu saber fazer de doceira afamada para «criar», há cerca de 40 anos, este bolo a que deu o nome de uma das praias da zona da Lourinhã — Paimogo — também conhecida pelo seu forte que serviu de guarda avançada contra os invasores marítimos e do qual hoje só restam ruínas.
Uso: Muito apreciado como sobremesa, come-se como gulodice a qualquer hora do dia.
Saber fazer: A amêndoa do Algarve é finamente moída, depois de lhe ser retirada a pele. É nesta operação de moenda que reside grande parte do saber fazer deste bolo. A amêndoa moída é em seguida batida conjuntamente com o açúcar, as gemas de ovos e a essência de baunilha. Em seguida, coze-se esta mistura em pequenas formas untadas.
Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001