Aletria

Descrição: Doce de tonalidade amarela, cremoso, adocicado e com um suave aroma a limão e canela.

Características particulares: Doce confecionado com água.

Ligação à paisagem natural: A sua confeção tem por base os produtos oriundos da pecuária local.

Ingredientes utilizados: Ovos, água, açúcar, aletria, uma pitada de sal, casca de limão, manteiga e canela.

Modo de preparação: Numa caçarola, colocar a água q.b., a manteiga, o sal e a casca de limão. Levar ao lume até ferver. Juntar a aletria “desmanchada” e deixar cozer. Depois de cozida, juntar o açúcar e deixar ferver. Separar as gemas da clara, bater as gemas e juntá-las ao preparado anterior, mexendo sempre. Depois de levantar fervura, deixar cozer durante, cerca de dois minutos. Retira-se do lume, retirando-se, também, a casca do limão, coloca-se em travessa funda e deixa-se arrefecer. Polvilha-se com canela a gosto.

Saber fazer: Os ovos devem ser, de preferência, caseiros, as claras devem ser bem separadas das gemas e estas devem ser bem batidas, antes de se juntarem ao preparado. O açúcar pode juntar-se em frio, ou, conforme o enunciado na receita.

Formas de comercialização: Nos restaurantes.

Disponibilidade do produto: Ao longo de todo o ano.

Historial do produto: Os ovos, um dos ingredientes principais da receita, era um produto que existia em todas as casas rurais.

Representatividade na alimentação local: É utilizado em dias festivos.

Disponibilidade do produto: Oferta contínua.

Área geográfica de produção: Concelho de Vagos e locais limítrofes

Fonte: Confraria Gastronómica As Sainhas de Vagos