Descrição: Pequeno bolo de textura densa e húmida, feito à base de gemas e amêndoa moída.
Características particulares: Doce conventual, à base de amêndoa e ovos.
Região: Centro.
Ingredientes utilizados: Açúcar, miolo de amêndoa, farinha, gemas, claras de ovos, manteiga, raspa de casca de limão e canela.
Modo de preparação: Leva-se o açúcar ao lume com água até fazer ponto de espadana. Retira-se do lume e juntam-se as amêndoas (peladas e raladas) e a farinha. Mexe-se e leva-se ao lume a levantar fervura. Deixa-se arrefecer e adicionam-se as gemas, claras, canela e raspa de limão. Mistura-se tudo e deita-se a massa em formas untadas e polvilhadas com farinha. Levam-se a cozer em forno moderado e polvilham-se com açúcar em pó. Apresentam-se habitualmente em caixinhas de papel frisado.
Saber fazer: A correta execução do ponto de espadana e a adequada temperatura do forno são essenciais para a confeção dos Pasteis de Lorvão.
Formas de comercialização: Pastelarias da região, feiras e exposições.
Disponibilidade do produto ao longo do ano: Durante todo o ano.
Historial do produto: Os Pastéis de Lorvão eram originalmente produzidos pelas freiras do Mosteiro de Santa Maria do Lorvão, cujos afamados doces conquistaram personalidades como o General Wellington, quando ali esteve hospedado por ocasião da Guerra Peninsular. Após a extinção das ordens religiosas, a receita foi adotada pelas gentes locais, sendo hoje em dia disponibilizada em pastelarias e outros estabelecimentos da região.
Representatividade na alimentação local: Muito apreciado em lanches e sobremesas, constitui um dos ex-libris gastronómicos de Lorvão.
Fonte: DGADR, com base em "Cozinha Tradicional Portuguesa", Maria De Lourdes Modesto, 1982, Verbo Editora; e em elementos recolhidos em: ON CENTRO e em Câmara Municipal de Penacova.
Foto: ON CENTRO