Arroz Carolino do Baixo Mondego IGP

Descrição: Entende-se por Arroz Carolino do Baixo Mondego a cariopse desencasulada da espécie Oryza sativa L., subespécie Japónica, de diversas variedades, como Aríete, EuroSis, Augusto, Vasco e Luna, que por ser cultivada na região do Baixo Mondego, depois de descascada, branqueada e com teor de humidade igual ou inferior a 13%.

Método de produção: A produção do Arroz Carolino do Baixo Mondego, desde a sementeira à colheita, tem lugar na área geográfica definida.

Características particulares: As baixas temperaturas e insolações durante o período de pré-colheita ou de maturação da cultura, são os fatores agro-ecológicos específicos que contribuem para amadurecimento lento e consequentemente para a diferente composição química do arroz. É na fase de maturação do grão de arroz, que existe um acentuado abaixamento da radiação global, tornando o processo de maturação mais constante e mais prolongado, designando-se por maturação lenta e específica do Arroz Carolino do Baixo Mondego.

Área de produção: A área geográfica de produção do arroz Carolino do Baixo Mondego está circunscrita às freguesias de: Ançã do concelho de Cantanhede; Ameal, Antuzede, Arzila, Ribeira de Frades, São João do Campo, S. Martinho do Bispo e Taveiro do concelho de Coimbra; Anobra do concelho de Condeixa-a-Nova; Alqueidão, Lavos, Paião, Borda do Campo, Maiorca, Ferreira-a-Nova, Santana e Vila Verde do concelho da Figueira da Foz; Tentúgal, Meãs do Campo, Carapinheira, Montemor-o-Velho, Gatões, Abrunheira, Liceia, Verride, Ereira, Vila Nova da Barca, Pereira e Santo Varão do concelho de Montemor-o-Velho; Louriçal do concelho de Pombal; Alfarelos, Brunhós, Gesteira, Granja do Ulmeiro, Samuel, Soure, Vila Nova de Anços e Vinha da Rainha do concelho de Soure.

História: As características climáticas do Baixo Mondego são responsáveis pela formação e maturação mais lenta do Arroz Carolino do Baixo Mondego, o que potencia os mecanismos fisiológicos associados à qualidade, designadamente: — tendência para teores superiores de amilose, — maior percentagem de grãos inteiros, pela formação de menos fissuras durante o final do ciclo da cultura ou seja na fase de maturação do grão.

Caderno de especificações (pdf)

Área geográfica

Agrupamento de produtores
AABM – Associação dos Agricultores do Baixo Mondego

Organismo de controlo e certificação
Certis – Controlo e Certificação, Lda

Publicação no jornal oficial da UE
Regulamento (UE) n.º 888/2015 da Comissão – L146/19 – 11.6.2015
Publicação do pedido de registo (2015/C 25/08) – C25 – 24.01.2015

Publicação em DR
Aviso (extrato) n.º 11267/2016, de 14.07.2016