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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria Gastronómica “As Saínhas de Vagos”
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
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IGP
Indicação Geográfica Protegida
ETG
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saber fazer

Tortas de Nandufe

Características particulares (sinais que evidenciam a singularidade do produto): A forma, o sabor, o aroma e a consistência são características que as tornam únicas e tão apreciadas na nossa região e no país. Muitas pessoas de outras regiões também conhecem as Tortas de Nandufe e procuram-nas sempre que visitam esta região.

Variedades: Como são tão apreciadas, as indústrias de panificação da região começaram também a produzir tortas mas, que, em nada se assemelham às tradicionais. Apenas têm em comum o nome “tortas”. A cor castanha uniforme, o sabor, a consistência e a textura, em nada têm a ver com as tradicionais.

Ligação à paisagem natural: Os fornos para cozer as tortas foram fabricados com os tijolos de argila da Naia (Canas de Santa Maria) e a lenha para os mesmos são da floresta local. O pinho, o carvalho, as vides, as mimosas, entre outras, são as madeiras mais utilizadas para aquecer os fornos, contribuindo, também, para dar o aroma único e inconfundível a esta iguaria.

Ingredientes utilizados: Os ingredientes base são a farinha de trigo, o sal, os ovos, o açúcar, o fermento e a água. É de salientar que a este produto não se aplica qualquer aditivo alimentar, nomeadamente, melhorantes e conservantes.

Modo de preparação: Juntam-se os ingredientes e misturam-se, amassando com vigor (na maioria das vezes manualmente) até obter uma mistura homogénea e consistente. Depois de levedar, moldam-se e vão a cozer em forno de lenha.

Saber fazer: As tortas são colocadas, uma a uma, no forno a lenha com porta aberta. Cozem durante cerca de 7 a 8 minutos e são retiradas para manterem a sua consistência caraterística.

Formas de comercialização: A sua comercialização é, fundamentalmente, feita nas feiras da região, festas e romarias. A venda é feita diretamente ao consumidor final. Atualmente podem ser também encontradas no comércio tradicional do concelho de Tondela.

Disponibilidade do produto ao longo do ano: As Tortas de Nandufe produzem-se durante todo o ano e estão disponíveis em qualquer época.

Historial do produto: Em tempos de grandes dificuldades económicas, as padeiras locais procuraram desenvolver as suas atividades produzindo e comercializando a broa de milho, o pão de trigo, de centeio e de mistura, recorrendo aos cereais cultivados na época e na região. Estes produtos eram vendidos pelas portas, nas feiras, mercados, festas e romarias religiosas.
Algumas destas padeiras, numa tentativa de diversificar a sua produção/oferta começam a produzir bolos para casamentos (na maioria pão-de-ló) e para festas e romarias (bolachas cobertas com açúcar). São estas doceiras que, pela primeira vez, fabricam um bolo seco, comprido e torto que resulta de uma mistura de pão com bolo (pão-de-ló). A estes bolos foi dado o nome de tortas (devido à sua forma).
As tortas começam a produzir-se, inicialmente, nas Colmeeiras em Tondela e de que a doceira Elisa Rodrigues, mais conhecida por Elisa do Carloto, é um exemplo. Com o passar dos tempos estas doceiras e padeiras das Colmeeiras acabaram por desaparecer e, em Nandufe, então aldeia situada quase ao lado das Colmeeiras, apareceram algumas produções de pão e tortas com as mesmas caraterísticas.
Atualmente algumas padarias artesanais ainda mantêm esta tradição aliada ao fabrico de broa de milho e pão de trigo e mistura (centeio e trigo).

Representatividade na alimentação local: Ainda hoje as Tortas de Nandufe são muito apreciadas e comercializadas, tendo, por isso, uma representatividade significativa na alimentação local, mais associada às festas e romarias.

Disponibilidade do produto (em extinção, oferta contínua, recuperação): Existe atualmente uma oferta/fabrico contínuo destas tortas em Nandufe e Canas de Santa Maria (Fontejão). O aparecimento das tortas de Nandufe em Canas de Santa Maria resulta da continuação da tradição de uma padaria de Nandufe que entretanto encerrou.

Outras designações: Não é conhecida a existência de outras designações.

Área geográfica de produção: As tortas eram produzidas inicialmente (início e meados do século XX) nas Colmeeiras, em Tondela (por quatro padeiras artesanais), depois passaram a ser fabricadas em duas padarias em Nandufe. Atualmente, mantém-se uma padaria artesanal na localidade de Nandufe e a tradição da outra passou para Canas de Santa Maria (Fontejão), onde uma nova geração mantém viva esta tradição das Tortas de Nandufe.

Fonte: Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo