• Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria Atlântica do Chá
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria Gastronómica dos Aromas e Sabores Raianos
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
    Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
  • Confraria da Carne Barrosã
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  • Confraria das Sardinhas Doces de Trancoso
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  • Confraria da Gastronomia do Ribatejo
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  • Confraria do Maranho
    Confraria do Maranho
  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria Nabos e Companhia
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria do Queijo Serra da Estrela
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  • Confraria do Bolo de Ançã
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  • Confraria da Broa de Avintes
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  • Confraria da Fogaça da Feira
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  • Confraria do Bodo
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  • Confraria Gastronómica do Mar
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria Gastronómica de Sever do Vouga
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  • Confraria da Lampreia de Penacova
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  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
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  • Confraria dos Sabores da Abóbora
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria Gastronómica da Madeira
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria da Chanfana
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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria dos Gastrónomos do Algarve
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria Gastronómica Pinhal do Rei
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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saber fazer

Granito Montemorense

Região: Alentejo.

Particularidade: Licor de intenso sabor aromático a anis.

História: De acordo com as informações prestadas pela Sr.ª D.ª Ana Mota Vacas, esta bebida foi comercializada por volta do ano de 1898, pelo Sr. Joaquim Rodrigues Amaro, tendo como referência uma aguardente anisada que se fazia em Évora, por essa altura, denominada Aguardente de Évora. O Boletim da AGA refere que «... Também a bebida anisada Licor de Granito teve o seu berço no Alentejo, onde era fabricado com uma mistura de plantas colhidas localmente e que contém anetol, o funcho, a erva-doce e o anis estrelado. O Licor de Évora, que só nos últimos tempos passou a ser designado como licor pelo facto do seu teor em açúcar o obrigar a figurar legalmente nesta classificação, mais não era que uma aguardente anisada, levemente adocicada e antigamente produzida na região de Évora pela destilação de uma mistura de aguardente bagaceira na presença de anetol, figurando o funcho, também colhido localmente, como a planta mais utilizada para a obtenção desta essência...». Gabriel Pereira refere que «... os monges eborenses fabricavam, também, um licor cuja receita foi seguida por um companheiro de Gabriel Pereira e perdida após a morte desse seu amigo. Era um ótimo estomacal, levaria zimbro e canela em doses e preparos que só a receita diria...». João Rosa refere: «... Julgo que se tratava do celebrizado Granito de Évora de tão saborosas recordações...». Não foi possível encontrar referências em publicações anteriores, para poder relacionar o Granito Eborense, o Pedrisco (hoje já desaparecidos), o Fedrisco e o Granito Montemorense com o licor fabricado pelos Cartuxos de Évora. O único elo é a referência oral prestada pela Sr.ª D.ª Ana Mota Vacas, a qual, aliás, corrobora o significado da coincidência deste tipo de bebida na mesma zona geográfica. Na Ilustração Alentejana surge um anúncio à Destilaria Montemorense, Lda., em que figuram as seguintes especialidades: Granito Montemorense, Poejo Montemorense e Capilé Montemorense.

Uso: Como digestivo, após as refeições.

Saber fazer: O Granito Montemorense é obtido por destilação a fogo direto de álcool a 90°, com uma infusão de plantas aromáticas, das quais se destacam a badiana e os coentros. Após a extração do «espírito» é adicionado o xarope de água e açúcar com a graduação desejada.

Fonte: Produtos tradicionais portugueses, Lisboa, DGDR, 2001