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  • Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo
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  • Confraria do Anho Assado com Arroz no Forno
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  • Real Confraria da Cabra Velha
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  • Confraria Gastronómica do Arroz e do Mar
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  • Confraria Almas Santas da Areosa e do Leitão
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  • Confraria Gastronómica da Gândara
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  • Confraria Queijo do Rabaçal
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  • Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal
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  • Confraria Gastronómica O Moliceiro
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  • Confraria da Castanha
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  • Confraria do Bucho Raiano
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  • Confraria Gastronómica de Almeirim
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  • Confraria da Broa d’Avanca
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  • Confraria dos Gastrónomos da Região de Lafões
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  • Confraria da Marmelada de Odivelas
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  • Confraria do Vinho de Lamas
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  • Confraria Gastronómica do Bucho de Arganil
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  • Confraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto
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  • Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”
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saber fazer

Laranja do Douro

Região: Norte.

Particularidade: Fruto de sabor muito doce, agradável e característico.

História: O nome do fruto parece ser de origem persa mas foram os Árabes que introduziram a laranja na península. Antigos documentos referem a existência da laranjeira em Portugal nos séculos XIII e XIV. No relatório apresentado à Junta Geral do Districto de Bragança pelo Conselheiro Governador Civil, Jerónymo Abreu e Lima (1871) consta: «… Alfândega da Fé produzia 78 milheiros para consumo do paiz; Carrazeda de Ansiães produzia 90 milheiros para consumo do paiz; Freixo de Espada à Cinta produzia 80 milheiros para consumo do paiz; Moncorvo produzia 80 milheiros para consumo do paiz e Vila Flor produzia 20 milheiros para consumo do paiz». Há mais de 6o anos, J. Vasconcellos relata que «os portugueses teriam alguma influência na nova introdução da laranja na Europa, do século XV para o século XVI». A Laranja do Douro é referida por Menezes Cordeiro, quando diz «... produz-se da melhor laranja do país, como seja a afamada de S. Mamede, a do Vale de Vilariça, a da Cardanha e a da Adeganha». Também outros autores (Sant'Anna Dionísio, M. Mendes, A. Teixeira, por exemplo) escrevem: «Noutros tempos seria rara a hora do dia em que neste trecho do Douro não se avistasse um barco rabelo carregado de pipas ou de laranjas a caminho de Vila Nova de Gaia ou do Porto» e Um velho estadista afirmava... que tendo visitado as mais variadas zonas agrícolas do mundo... nada encontrara que o impressionasse tanto como o aproveitamento das bravias encostas do Douro... a construção desses altares e presépios, vestidos de olivedos, amendoeiras, vinhedos e laranjais». Ainda Jacob Neto faz referência no relatório «A Quinta Districtal» de 1869 aos maiores produtores da região na laranja Carrazeda, Moncorvo, Alfândega e Freixo — esta última exportando grande parte para Espanha».

Uso: Como sobremesa ou a qualquer hora do dia e na produção de compota.

Saber fazer: A cultura da laranja exige localizações com exposição soalheira e abrigadas dos ventos frios. É por isso que os laranjais se localizam em vales ou no sopé das montanhas, pois uma só geada basta para destruir as laranjeiras. Também requer solos soltos, profundos e irrigados. Nesta região o laranjal pode ocorrer em cultura estreme ou consociada com outras árvores frutícolas. As características organoléticas, facilmente percetíveis e reconhecidas pelos consumidores habituais, dependem das condições edafo-climáticas e do saber fazer das populações. Os frutos podem permanecer nas árvores durante períodos longos de modo que a determinação da data da colheita não apresenta dificuldades: colhem-se as laranjas quando a sua epiderme atingiu a cor própria da variedade. Só se selecionam os frutos inteiros, sãos, isentos de danos, de alterações externas, de odores estranhos e de humidade exterior anormal. As laranjas são acondicionadas logo após a colheita em caixas não deformáveis e que permitam a visualização do fruto sem violação da embalagem.

Fonte: Produtos Tradicionais Portugueses, Lisboa, DGDR, 2001