Delimitação da área geográfica de produção: Ilha de Santa Maria, Açores.
Ingredientes utilizados: ovos, banha, manteiga, açúcar, farinha, sal, fermento, a cevadura (são cevados) e vão para o forno de lenha.
Disponibilidade do produto ao longo do ano: disponível todo o ano.
Historial do produto: Confeccionados cerca de três dias antes da Festa do Divino, para serem entregues na véspera, daí o seu nome, são um doce, também secular, com direito a “chavão” ( é uma marca, neste caso, para referenciar a massa, com que se marcam os bolos de vésperas. Normalmente com os símbolos do Espirito Santo, e de quem faz os bolos. O bolo é marcado seis vezes, a partir do centro, benzido e distribuído). É um bolo, também com algum coalho e soro, mas mais aligeirado, em forma de “bolacha”, espessa, com o diâmetro de um prato. É uma iguaria que para além de trabalhosa, por força das etapas, é também de confecção morosa, com a agravante de ser muito dispendioso (para obter uma massa de coalho, para um bolo médio, são necessários cerca de 4 litros de leite, mais os restantes ingredientes.
Fonte: Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas
Fonte da imagem: Quiosques de Turismo